quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Rio, Mundo raro.














Dia chuvoso.
Carrego dias em minha mente. Sei, que, a muito tempo nada é normal.
Escrevo sensações. Busco em mim, todas as coisas do mundo... e com um par de olhos, vejo tristezas em folhas de papel.
Sei que o normal está na loucura... E que a insana lucidez de nossos tempos, dorme escondida no grito, no sorriso, no olhar, na voz...
O braço aberto da menina, me encanta... a palidez de sua pele, se confude com a da água que cai. Cai...cai...
Quando brilham seus olhos, compreeendo, que, assim como o amor dorme na gota da chuva, vive também no temporal... e emite o mesmo som, que sai do zumbido do besouro e mesmo assim me acalma, com o trovejar profético que antecede o relâmpago.

O verão faz seu prelúdio na cidade maravilhosa... corações aquecidos, começam a se preparar. Mais vida surge nesse local. Local que, tem o sol mais bonito de todos os sois e nos orgulha, de viver nesse mundo raro.

Rio... Samba e amor até mais tarde; logo, muito sono de manhã.